Comecei ontem um curso MARAVILHOSO, graças a meu aluno portador de encefalopatia.
Quem é educador sabe muito bem, o quanto é difícil a política de inclusão nas escolas.
Nossa situação se apresenta assim:
* escolas inadequadas e profissionais desqualificados.
É duro admitir, mas é isso aí que acontece.
Não sabemos como lidar com alunos portadores de necessidades especiais em sala de aula regular.
São muitos alunos (bagunceiros, coléricos, déficit de aprendizagem....) e um o alguns com urgência de um atendimento diferenciado.
Como educadora, eis minha grande missão:
* manter o equilíbrio profissional pra não estressar com "a geral";
* se dividir em 20/30 pra atender a todos individualmente;
* ter tempo pra estudar e buscar novas técnicas pra promover uma inclusão digna e eficiente pra meus alunos portadores de deficiências;
* ir trabalhar e chegar a casa sempre bem disposta e com um sorriso nos lábios!
Iniciei ontem um curso (a noite), pra compreender e saber lidar com meu aluno portador de encefalopatia.
O curso é ótimo!
Está sendo ministrado em duas partes: teórico e prático.
No teórico estou aprendendo e me sensibilizando MUITO com a dura realidade e implicações desta deficiência na vida de crianças e jovens.
Na parte prática, aprendemos a fazer diversos objetos nas oficinas para facilitar o processo aprendizagem e a autonomia dos deficientes.
Em breve vou postar fotos das oficinas e materiais que estamos aprendendo.
São planchas para dar aulas mais atraentes, suportes para mouse, canecas e colheres; adaptadores para lápis, giz de cera e etc...
Coisas práticas, com baixo custo e muita eficiência!
No início eu tive medo de dar aula pra este aluno portador de encefalopatia, hoje vejo o quanto ele foi e é importante pra mim.
O R (meu aluninho) não só motivou minha práxis, como moveu meu coração.
Como tem sido prazeroso conviver com ele!!!
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