quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Síndrome de Hellp - Deus nos livrou da morte!

No início da gravidez foi tudo muito tranquilo.
Não tive enjoos, nem desejos exorbitantes; a cada consulta de pré-natal, minha pressão arterial se mantinha ótima, o ganho de peso dentro do esperado e etc. 
Ao 4º mês de gestação comecei a inchar muito todo o corpo.
Do 6º para o 7º mês minha pressão arterial começou a alterar e por orientação do meu obstetra, tomei as injeções pra maturação pulmonar do meu bebê caso fosse necessário antecipar o parto e iniciei também o uso de medicamentos pra controle da pressão arterial, mas, desconhecia completamente a Síndrome de hellp e  nem imagina que poderia ser algo dessa natureza acontecendo. Pensei que se tratava apenas de uma pré-eclâmpsia.
Foi devido a uma dor MUITO forte na boca do estômago que cheguei a emergência hospitalar ficando internada e no dia seguinte após repetir exames laboratoriais e ultrassom, fui encaminhada a maternidade ciente de que o parto deveria ser feito o quanto antes, mas, não fui informada que se tratava de uma síndrome de hellp.
OBS: só tive informações e passei a conhecer essa síndrome após o parto, por isso considerei importante fazer essa postagem contanto minha experiência, pois o conhecimento e diagnóstico precoce é fundamental pra que aumente as chances de sobrevivência da mãe e do bebê. No meu caso, o desconhecimento quase nos levou a morte, pois, a situação só foi se agravando.

Sintomas que apresentei:

*inchaço por todo o corpo;
*pressão arterial alta;
*mal estar;
*fortes dores na boca do estômago;
*uma espécie de lama abdominal (a princípio confundiram com problemas de vesícula biliar, mas, era meu fígado que iniciava a se deteriorar);
*desorientação, perca do raciocínio por algumas horas;
*insuficiência renal (meus rins pararam por 2 dias na UTI);
*hemorragias (durante e após o parto).

No pré-operatório fico sabendo que a situação era muito grave e que os médicos fariam o que fosse possível. 
Confiando no Deus que eu sirvo e em paz com sua soberana vontade, fiz uma oração e dormi sobre efeito da anestesia.
Acordei na UTI muita fadigada com a máscara de oxigênio e sem notícias do meu filho, mas aquietei meu coração orando ao meu Senhor e aguardando notícias que só vieram no dia seguinte.
Fiquei 14 dias internada entre UTI e enfermaria.
Meu bebê nasceu vitorioso, embora muito abaixo das expectativas dos médicos,  em 18/06/14, com 32 pra 33 semanas, pesando 1,685kg, vindo pra 1,500kg, 42cm e uma leve asfixia. Ficou 20 dias na Unidade neo natal (UI), mas, segundo os médicos, o Davi estava muito bem mediante a tudo que passamos.
E assim se sucedeu, diante de tudo que enfrentamos, estamos ótimos!
Graças a Deus o Davi vem se desenvolvendo bem; minha pressão arterial voltou ao normal e apenas trato de uma anemia devido as hemorragias que tive. 
Sou MUITO, mas, MUITO agradecida a Deus por ter nos livrado da morte.
É maravilhoso ter o Davi conosco e estar viva pra cuidar e ensinar ao meu filho o quanto nosso Deus é bom, misericordioso, poderoso...!
Diante da vida ou da morte Deus continua sendo nosso Deus! 
Aprouve ao Senhor vivermos pra glorificação de seu santo nome, alegria e profunda gratidão nossa e de nossos familiares, a Deus em primeiríssimo lugar, aos amigos e irmãos em Cristo que foram incansáveis nas orações (até pelas madrugadas), a estes, mais uma vez nosso muito obrigada!


2 comentários:

  1. Gloria a Deus vcs estão bem, só Deus sabe o qt orei e chorei... Amo vcs..

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  2. Deus esteve segurando firme em suas mãos! Ele sabe de tudo!!! E vocês são o exemplo do amor e da vitória em Jesus Cristo. Bjos.

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